Arte Conceitual surgiu na década de 1960, como um desafio às classificações impostas à arte por museus e galerias. As galerias afirmavam categoricamente ao público: Isso é arte.
Já a arte Conceitual buscava questionar a própria natureza da arte perguntando: O que é arte?
A característica comum de toda a obra chamada e vista como conceitual não é ver o objeto, sua plástica, mas sim seu recado, a discussão de um assunto, a comunicação, passar a ideia, a interação entre o artista e o espectador. Levantar discussões e reflexões.
Marcel Duchamp é o precursor da Arte Conceitual
O propósito da arte conceitual, está na ideia ou conceito, sendo isso o aspecto mais importante da obra em questão. Se um artista utiliza uma forma conceitual para a sua arte, todo o processo que envolve a ideia é o mais importante, a obra em questão poderá causar estranhamento e isso passa a ser secundário.
Esta manifestação artística teve início em meados dos anos de 1960, mas devemos considerar a obra de Marcel Duchamp, produzidas entre 1910 e 1920 como sendo a precursora do movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceituais, como os ready mades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.
Duchamp com sua Roda de Bicicleta de 1913, deu início ao “ready made”, a forma mais radical do seu fazer artístico batizado por ele como “objet trouvé”, a arte encontrada.
A obra é considerada fundadora da contemporaneidade, portanto, não existiu, foi uma simples ideia e que permaneceu “in absentia” até os anos 1940, quando Duchamp começou a fazer réplicas dela para vários museus. Em 1990, a Tate Galery pagou um milhão de libras por uma dessas cópias.
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